domingo, 25 de setembro de 2011

Histórias de Uma Fã de Michael Jackson

PARTE VI

Mundo Maravilhoso de Michael Jackson 
Veja as demais partes no link abaixo.:

No início de 2000, eu senti como se estivesse vivendo em dois mundos diferentes, com um pé no mundo real e outro em seu mundo, um reino secreto de admiração e prazer.

Arranjei as coisas de tal maneira que eu poderia deixar tudo para trás de imediato. Muitas vezes sabia apenas com um dia de antecedência de um evento de Michael, frequentava e voava da Europa para os EUA por um fim de semana - sim, por um fim de semana - para vê-lo.


Nem sempre foi fácil, claro. Havia os aspectos práticos a tratar, para que isso pudesse acontecer – pagamento das despesas, conseguir o tempo de folga, fazer os arranjos de última hora -. Para não mencionar as condições adversas que os meus amigos e eu às vezes enfrentava-mos.

Nós esperávamos por horas no frio (acho que Nova York no início de Março ... brrr!), mas tudo fazia parte da aventura. Não importa quão longe viajamos ou quanto tempo nós esperamos, ou quanto custou, valeu sempre a pena. SEMPRE. Encontrámo-lo em cada viagem frequentemente várias vezes, e ele saia do seu caminho e fazia-nos sentir especiais e amados.

Seguros e protegidos

Em Setembro de 2001, fãs de todo o mundo viajaram para Nova York para ver Michael atuar em dois concertos no Madison Square Gardens. Na manhã seguinte ao segundo concerto, terroristas voaram com dois aviões contra as Torres Gêmeas e devastaram a cidade, e do mundo.

Aeroportos fecharam, vôos foram reprogramadas e muitos de nós ficaram ilhados, longe de casa. Michael deixou o Hotel Palace, onde tinha ficado, naquela manhã, mas mandou os seus seguranças voltar à cidade todas as noites, para saber de nós e ter certeza de que todos tinham dinheiro suficiente e um lugar seguro para ficar.

Cerca de uma semana após os ataques, os seguranças levaram o ônibus da turnê de Michael para a cidade para recolher os fãs restantes, que consistia em cerca de uma dúzia de nós da Europa. Sob ordens de Michael e a sua moeda - levaram-nos para McDonalds e ao cinema e depois levaram-nos até ao hotel em Nova Jersey, onde ele estava hospedado.
Nós não conseguimos ver Michael naquela noite, mas ele continuava ligando para ver como estávamos e nos convidou para passar a noite no ônibus, que tinha filas de beliches, cada um com sua tela de DVD própria.

Num momento muito assustador e com lugar na história, Michael fez-nos sentir seguros e protegidos. Nunca o ouvi falar publicamente sobre o que ele fez para nós, porque é claro que ele não fez isso por publicidade ou elogio. Ele fez isso porque ele foi compelido a fazê-lo pela sua bondade, cuidado e amor.


Exterior do ônibus da turnê de Michael, New Jersey, setembro de 2001

Fonte: Tradução de Adin/ Tudo em Teu Nome

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