Cherilyn Lee contou no julgamento do médico do cantor, nesta terça, 25, que se recusou a aplicar Propofol no artista.
A enfermeira Cherilyn Lee no julgamento de Conrad Murray, médico de Michael Jackson (Foto: Reuters)
A enfermeira Cherilyn Lee - que trabalhou para Michael Jackson - foi a primeira testemunha a depor nesta terça-feira, 25, no julgamento de Conrad Murray, em um tribunal em Los Angeles. O médico é acusado do homicídio culposo - quando não há intenção de matar - do cantor, em 25 de junho de 2009.
Cherilyn contou que, em 19 de abril de 2009, Michael pediu a ela que administrasse nele, de forma intravenosa, uma dose de Diprivan, um medicamento à base de Propofol, para que ele conseguisse dormir.
A enfermeira disse que desconhecia a droga e que ligou para um médico para se informar. Foi avisada para que jamais usasse o medicamento sem ser em ambiente hospitalar. Jackson morreu por causa de uma overdose de Propofol, um forte anestésico. O cantor teria dito a ela que usar Propofol era seguro desde que ele fosse monitorado.
O médico Conrad Murray (Foto: Reuters)
Na mesma noite, o artista voltou a pedir a droga. Cherilyn afirmou que se negou a aplicar mais uma vez. Foi a última vez que ela viu o cantor pessoalmente.Em seu testemunho, ela relatou que em 21 de junho de 2009 recebeu uma ligação urgente de Faheem Muhammad, segurança de Jackson. A enfermeira contou que pode ouvir a voz do artista ao fundo: "Conte a ela o que está acontecendo comigo... Metade do meu corpo está quente e metade está fria". Ela orientou que Faheem o levasse imediatamente para um hospital.
Cherilyn chegou a se emocionar ao contar no tribunal que fez um alerta a Michael sobre o uso de Propofol. Ela revelou que disse a ele: "E se você não acordar?". O juiz Michael E. Pastor fez uma breve interrupção para que ela se controlasse e voltasse a depor.
O julgamento de Conrad Murray começou no último dia 24 de setembro.
Fonte:Do EGO, em São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário