Apesar da insistência da acusação, o médico Paul White, especialista que foi escalado pela defesa como última testemunha no julgamento do Dr. Conrad Murray, sustentou nesta segunda-feira (31) sua crença no que o acusado pela morte de Michael Jackson afirma.
"Quando você leu o depoimento que o Dr. Murray fez à polícia, considerou tudo verdade?", indagou a acusação em um dos momentos mais tensos no tribunal, no qual o advogado atuante se mostrou em vários momentos impaciente com as respostas da testemunha. "Baseado em tudo aquilo que li e estudei sobre o caso, sim", respondeu White.
Um dos principais motivos para a impaciência da acusação foi uma carta entregue pelo médico a ambas as partes envolvidas no julgamento, na qual teria exposto sua opinião a respeito da medicação que matou o cantor em 2009, apontando como principal culpado por ela o próprio Jackson.
"Esse não é um documento formal, mas sim uma carta, escrita às pressas quando a defesa me solicitou para testemunhar sobre o uso do Propofol. Nela, escrevi minhas opiniões e meus pensamentos", completou.
White ainda afirmou acreditar que, apesar de os medicamentos terem sido regularmente aplicados no cantor por Murray, Jackson "com certeza tinha outras fontes para consegui-lo para se auto-medicar".
Fonte: Terra
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