segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Michael Jackson achava que iriam assassiná-lo, diz guarda-costas

O guarda-costas de Michael Jackson, Matt Fiddes, disse em entrevista à revista "The People", que o cantor estava convencido de que iriam tentar matá-lo e considerava usar roupa à prova de balas em suas volta aos palcos. 
"Michael me dizia: 'tenho medo de não conseguir fazer esses shows, ou de ser assassinado no palco. Por favor, faça com que minhas crianças estejam bem'", conta Fiddes, que conta que o cantor usou colete à prova de balas quando foi acusado de molestar um menor de idade em 2005.
"Ele estava se sentindo muito mal, e me contou que usou colete por quatro meses, quando foi julgado. Michael dizia que tinha que vestir um nos shows, e estava preocupado com isso", disse o guarda-costas.
Segundo ele, Jackson tinha tanta certeza de que iria sofrer um atentado no palco, que durante a coletiva da turnê "This is it", teve que tomar meia garrafa de uísque para se acalmar e conseguir falar com a imprensa. "Ele colocou na cabeça que alguém ia atirar nele, então bebeu muito uísque, praticamente meia garrafa, para se acalmar. Era a primeira aparição pública depois de muito tempo e ele achava que seria assassinado por conta das acusações que sofreu", diz Fiddes.
O julgamento do cardiologista Conrad Murray, acusado de homicídio culposo pela morte do cantor, continua nesta segunda-feira. A primeira testemunha a depor foi Richelle Cooper, a primeira médica que atendeu Michael Jackson no Hospital UCLA. Seu depoimento foi interrompido na última sexta-feira.
Sade Ading, mulher que falava com Murray nop momento em que ele percebeu que o cantor não estava bem, deve depor também ainda nesta segunda-feira.
Murray teria ministrado uma dose letal do anestésico propofol causando uma overdose no cantor. Mas segundo a defesa, o medicamento foi ministrado pelo próprio cantor enquanto o médico estava fora do quarto. Conrad Murray se declara inocente.
O julgamento iniciado em 27 de setembro deve durar cinco semanas. Um júri com 12 integrantes irá decidir se o médico é inocente ou culpado. Se condenado, Murray pode pegar até quatro anos de prisão.
Fonte: SRZD

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