sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Murray escapa da prisão estatal mesmo se for condenado

O médico de Michael Jackson, que está a ser julgado em Los Angeles por homicídio involuntário do rei da pop, teve uma boa notícia: mesmo se for condenado, não irá para a cadeia estatal.
Conrad Murray beneficiará já da implementação de uma lei que é aplicada na Califórnia, desde o dia 1 de Outubro, que impede os condenados por homicídios não violentos de irem para a prisão, devido à sobrelotação das cadeias do Estado.
Segundo o TMZ, o crime pelo qual Conrad Murray está a ser julgado, o homicídio por negligência, insere-se nesta categoria, pelo que se for condenado o clínico ficará quanto muito numa cadeia do condado de Los Angeles, ou seja com criminosos que cumprem penas mais ligeiras e onde as medidas de segurança são mais baixas.
Conrad Murray arrisca-se a uma pena de quatro anos pela morte do autor de ‘Thriller’.
No entanto, mesmo se for condenado ao período máximo, Murray pode ficar retido apenas dois anos na cadeia do condado de Los Angeles, dado que a sobrelotação é de tal forma um problema, que está a levar as autoridades a encaminharem casos deste género para a conclusão de penas em prisão domiciliária, com pulseira electrónica, baseando-se no historial do arguido e no risco do mesmo para a comunidade.
Dada a ausência de antecedentes criminais de Murray, esta é a tese que mais vigora no pior dos cenários.
No tribunal de Los Angeles, esta quinta-feira, um especialista em terapia do sono considerou que recorrer ao propofol para combater as insónias é “incompreensível”.
"Trata-se de um desvio grave dos padrões", disse Nader Kamangar.
Murray deu propofol a Michael Jackson na manhã de 25 de Junho de 2009. Logo de seguida, ausentou-se e, ao voltar ao quarto do cantor, encontrou-o morto.
O especialista também criticou Conrad Murray por não ter levado em conta o histórico médico de Jackson.
Fonte: Correio da Manhã

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