terça-feira, 11 de outubro de 2011

'Por que não salvou meu pai?', perguntou filha de Michael Jackson a médico

Nesta terça-feira, 11, foi retomado o julgamento de Conrad Murray

Recomeçou nesta terça-feira, 11, às 12h48 (horário de Brasília), o julgamento de Conrad Murray em um tribunal em Los Angeles. O médico é acusado pelo homicídio culposo - quando não há intenção de matar - de Michael Jackson, em 25 de junho de 2009.


O julgamento, que começou no dia 27 de setembro, segue com a reprodução da gravação feita com Murray pelos policiais Scott Smith e Orlando Martinez, dois dias depois da morte do cantor. O áudio começou a ser apresentado na última sexta, 7. Nesta segunda, 10, o tribunal ficou em recesso por ser um feriado americano.

Na gravação, Murray conta que Paris, a filha de Michael Jackson, ficou muito desesperada ao receber a notícia da morte do pai no hospital e disse que não queria ser uma órfã. "Ela disse para mim: 'Você salvou muitas vidas. Por que não salvou meu papai?'. Respondi que tinha feito o meu melhor", afirmou Conrad na gravação.

No áudio, ele também contou aos policiais que a menina e os outros filhos do artista, Prince e Blanket, viram o corpo do pai morto, o que foi permitido pelos assistentes sociais do hospital. O médico também revelou que segurou a mão de Katherine Jackson ao contar que Michael havia morrido. Ela perguntou se ele sabia como o filho havia morrido. O médico respondeu que não tinha ideia.

Olhos arregalados
Ainda na gravação, os policiais contaram a Murray que haviam encontrado maconha no quarto de Michael e perguntaram se ele sabia se o popstar fumava a erva. O médico respondeu que não. Ele também afirmou para os policiais que o cantor enxergava tão mal que ele podia ser considerado "legalmente cego".


Após uma pausa na reprodução do áudio, o promotor David Walgren voltou a interrogar Scott Smith. Ele questionou o policial sobre a reação de Murray ao saber que a polícia havia recuperado a sacola com os remédios - entre os quais, frascos do anestésico Propofol - que ele havia pedido para o segurança Alberto Alvarez recolher do quarto de Michael antes de ligar para a emergência. "Ele arregalou os olhos", falou Smith.


Ao interrogar Scott Smith, Ed Chernoff, advogado de defesa de Murray, conseguiu que ele admitisse que que, em suas notas sobre os achados no quarto de Michael após sua morte, não havia observado ter achado frascos de Propofol. O policial também falou que o ambiente não foi lacrado após o que aconteceu com o popstar, o que deixa no ar a possibilidade de ele ter sido adulterado.


Fonte:EGO

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