domingo, 13 de novembro de 2011

Amigo de Michael Jackson conta tudo


Em nova biografia a lançar esta terça-feira


Michael Jackson era toxicodependente, tomava propofol (o anestesiante que lhe provocou a morte em 2009) há dez anos e usava demerol (analgésico que provoca forte dependência) desde 1984. As revelações são de Frank Cascio, amigo e assistente pessoal do cantor nos últimos anos de carreira, que lança, esta terça-feira, um livro em que promete contar a luta diária de Michael Jackson para conseguir dormir, evitar as dores e encontrar alguma paz de espírito.
O livro – ‘O meu amigo Michael: uma amizade normal com um homem fora do normal’ (‘My Friend Michael: na ordinary friendship with na extraordinary man’, no original) – é editado pela HarperCollins e conta a história na primeira pessoa. 
Frank Cascio, que foi apresentado aos Jacksons quando tinha apenas cinco anos de idade, foi um dos jovens que nunca abandonou a companhia de Michael Jackson, nem mesmo quando sobre ele penderam as acusações de abuso de menores.
“Podem achar estranho que os meus pais me tenham dado autorização para continuar a frequentar a casa de Michael Jackson, mas a verdade é que para a nossa família aquelas acusações eram simplesmente absurdas”, recorda.
E recorda também a forma, gradual, como se foi apercebendo da crescente adição de Michael Jackson às drogas – em grande medida sempre despoletadas por problemas físicos ou dificuldade em adormecer.
A primeira vez que Jackson terá usado demerol foi na sequência do acidente sofrido aquando da rodagem do vídeo comercial da Pepsi, em 1984, quando uma bomba de fumos rebentou perto da sua cabeça e o cabelo começou a arder.
Quanto ao propofol, Cascio diz que o cantor usou-o em 1999, em Munique, quando uma plataforma que o descia até ao palco caiu e ele sofreu uma queda violenta.
“Ao longo dos anos, habituei-me a ver os médicos a entrar e a sair, especialmente a altas horas da noite, quando o Michael entrava em stress e precisava de ajudar para adormecer”, pode ler-se no livro. “Mas até ao fim, a angústia física e mental prevaleceu e o Michael morreu na sua permanente busca da paz interior.”
Fonte: cmjornal

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