quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Conrad Murray quer romper o silêncio na leitura de sua sentença


O médico condenado pela morte de Michael Jackson disse aos advogados que, se tivesse deposto em seu julgamento de 5 semanas, não teria sido condenado

Em Nova York, fãs de Michael Jackson comemoram após a leitura do veredicto no julgamento do médico Conrad Murray, declarado culpado pela morte de Michael Jackson
Em Nova York, fãs de Michael Jackson comemoram após a leitura do veredicto no julgamento do médico Conrad Murray, declarado culpado pela morte de Michael Jackson - Mike Segar/Reuters
Conrad Murray, médico condenado pelo homicídio não intencional de Michael Jacksonem 25 de junho de 2009, decidiu falar pela primeira vez. Segundo o site americanoRadarOnline, Murray disse a seus advogados que deseja se dirigir à corte no dia 29 de novembro, quando será divulgada a sua sentença. Ele já perdeu a licença médica e, agora, pode pegar até quatro anos de prisão.
“Dr. Murray quer depor e sente que, se ele tivesse feito isso, não teria sido condenado. Murray está pasmo por seus advogados não o terem colocado para falar e disse que pretende suplicar ao juiz por misericórdia”, disse uma fonte próxima ao caso.
Condenado em 7 de novembro, depois de cinco semanas de julgamento, o cardiologista espera na prisão pelos detalhes de sua pena. Durante todo o processo, ele não quis falar no tribunal e apenas assistiu aos argumentos da acusação e da defesa.
Antes da condenação, Murray disse ao programa de televisão americano Today Show que não se sentia culpado. “Eu não me sinto culpado, porque não fiz nada errado. Sinto muito pela perda de Michael. Ele era um amigo pessoal. Está sendo doloroso”, afirmou. Essa entrevista e um documentário feito pela rede de televisão americana MSNBC com o médico devem ser exibidos no tribunal durante a divulgação da pena.
A presença de vários membros da família de Michael Jackson é esperada durante a leitura da sentença, na próxima terça-feira. Os filhos do cantor podem enviar cartas para serem lidas na corte.
Fonte: Veja

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